Homem é Preso Por Matar e Carbonizar Ex-Companheira e Filha em Campo Grande

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Um homem foi preso em flagrante em Campo Grande, acusado de cometer um crime brutal: matar e carbonizar sua ex-companheira e sua filha, de apenas 2 anos, em uma área de matagal no Bairro Indubrasil. As vítimas, encontradas carbonizadas em meio a um incêndio em vegetação na noite de segunda-feira (26), estavam desaparecidas desde então. O caso, que chocou a cidade, vinha sendo investigado pela polícia.

O acusado foi preso quando, tentando se esquivar de qualquer suspeita, foi à 6ª Delegacia de Polícia Civil no Jardim Tijuca para registrar o desaparecimento das vítimas. No momento em que tentava formalizar o boletim de ocorrência, ele foi abordado por agentes da Delegacia Especializada de Homicídios (DHPP), que haviam sido alertados pela investigação.

De acordo com a polícia, o homem confessou o crime, alegando que o motivo do assassinato seria uma discussão envolvendo o pagamento de pensão alimentícia. Ele foi imediatamente conduzido à sede da DHPP, onde está sendo ouvido formalmente pelos investigadores.

O Crime
A sequência dos fatos começou na noite anterior, quando a Polícia Civil foi acionada inicialmente para atender a uma ocorrência de disparo de arma de fogo. Porém, durante o deslocamento, os investigadores foram surpreendidos por um novo chamado: dois corpos carbonizados haviam sido encontrados em uma área de vegetação, na saída para Três Lagoas.

Chegando ao local, as equipes se depararam com os Bombeiros no trabalho de rescaldo do incêndio. Entre os escombros, estavam os corpos de uma mulher e uma criança, ambos completamente carbonizados, em um terreno pertencente a um loteamento de classe média.

O delegado Mateus Crovador, responsável pelas investigações, revelou que a perícia não encontrou sinais de disparos de arma de fogo, o que descartou a hipótese de homicídio por tiros. Os corpos foram encaminhados para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), onde passariam por exames de necropsia e identificação papiloscópica. Embora as identidades das vítimas já fossem suspeitas, ainda aguardava-se a confirmação oficial.

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